segunda-feira, 10 de novembro de 2014

 - Atualizada às 

Manuscrito de 1500 anos pode comprovar que Jesus teve filhos com Maria Madalena

Pesquisadores dizem que 'Evangelho perdido' traz novas alegações sobre a história de Cristo

O DIA
Inglaterra - Um manuscrito de quase 1500 anos pode comprovar que Jesus teria casado com Maria Madalena e tido dois filhos. De acordo com o "The Sunday Times", o chamado "Evangelho perdido", descoberto na Biblioteca Britânica, supostamente traz novas alegações sobre a história de Jesus. O livro foi traduzido do aramaico pelo professor Barrie Wilson e pelo escritor Simcha Jacobovic.
Reprodução da Santa Ceia
Foto:  Divulgação
Segundo os tradutores, Maria Madalena tem uma grande importância na história de Jesus, ao contrário dos que outros especialistas relatam.
O "Evangelho perdido" não seria o primeiro a afirmar que Cristo se casou com Maria Madalena. Nikos Kazantzakis, em seu livro "A última tentação de Cristo" (1953) e, Dan Brown, em "O Código Da Vinci", já haviam feito a mesma alegação.
A editora Pegasus disse que as revelações do manuscritos, incluindo os nomes dos filhos de Jesus, serão conhecidas no lançamento do livro nesta quarta-feira.
fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2014-11-10/manuscrito-de-1500-anos-pode-comprovar-que-jesus-teve-filhos-com-maria-madalena.html

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Expedição cristã quer encontrar vivo dinossauro descrito na Bíblia

O livro de Jó no capítulo 40 fala do Beemote.
por Jarbas Aragão

Expedição cristã quer encontrar vivo dinossauro descrito na BíbliaExpedição cristã quer encontrar o "último dinossauro vivo"
A possibilidade de provar que os dinossauros ainda podem estar entre nós está impulsionando uma expedição de um grupo de cristãos do Institute of Creation Research. Desde que o Museu da Criação foi inaugurado, uma exposição permanente mostra essa possibilidade. Contudo, é sempre ridicularizada pelos cientistas que defendem o evolucionismo.
William J. Gibbons acredita que se conseguir provar sua teoria, irá abalar os fundamentos teóricos da evolução e poderá provar que os capítulos 40 e 41 do Livro de Jó podem ser interpretados literalmente. Para ele, pode haver um animal como o Beemote bíblico ainda vivo.
Em outubro, Gibbons e sua equipe partirão para a quinta expedição às selvas do Congo em busca do Mokele-mbembe. Trata-se de uma criatura desconhecida do homem, mas descrita pelos nativos da região como um grande animal que vive na água. É cinza e grande como um elefante, mas possui um pescoço longo e uma cauda semelhante a do crocodilo. As pernas são curtas e as pernas traseiras possuem três garras. Sua alimentação é vegetariana, mas já virou embarcações.
O nome Mokele-mbembe significa no idioma local “aquele que interrompe o fluxo do rio”. Pouco se sabia sobre ele até 1776, com uma descrição detalhada da viagem de padres franceses ao centro-oeste da África. Seus registros falam de um animal “monstruoso, pois deixa marcas das patas no solo com 90 cm de circunferência”. Uma delas já foi mostrada num especial do canal americano NatGeo.
pegada Expedição cristã quer encontrar vivo dinossauro descrito na Bíblia
Um livro de 1909 intitulado “Feras e Homens” do zoólogo Carl Hagenbeck teve grande repercussão ao dizer que havia brontossauros vivos na África central. Em 1913, o governo alemão enviou o capitão Freiherr Von Stein para estudar no Camarões. Em seu relatório, ele registra relatos ouvidos por ele sobre um animal descrito como “meio elefante, meio dragão”.
Em 1976, o assuntou foi retomado quando o biólogo James Powell viajou para Gabão para estudar os crocodilos da floresta. Powell registrou histórias do povo fang sobre um enorme monstro do rio chamado N’yamala. Powell conta que um dos nativos apontou para um Diplodoco desenhado em um livro sobre dinossauros e gritou “N’yamala”.
Powell relatou o ocorrido para o Dr. Roy P. Mackal, então vice-presidente da Sociedade Internacional de Criptozoologia. Em 1979, Mackal e Powell viajam para a República Popular do Congo para investigar o Mokele-mbembe, pois havia registros de um animal com as mesmas características em um pequeno lago.
Chegando às margens do rio Ubangi, Mackal e Powell se reuniram com Eugene Thomas, um missionário que servia no Congo desde 1955. Thomas disse que ouvira muitas histórias sobre o Mokele-mbembe e conhecia pessoas que afirmavam ter visto o monstro marinho. Mackal também tinha um livro sobre dinossauros e os nativos apontaram para as ilustrações do Apatasaurus e do Diplodoco chamando-os de Mokele-mbembe.
Aparentemente, só existem dois ou três deles e vivem nos rios e lagos pantanosos, sendo considerados perigosos. Mackal ficou intrigado e decidiu retornar ao Congo em 1981, com uma equipe maior, para uma nova tentativa. Ele tinha em mãos relatos de um desses animais sendo morto pelos pigmeus Bagombe em 1960. Infelizmente, a baixa do rio Bai dificultou a navegação, mas ele registrou o encontro de segundos com uma grande criatura que quase virou sua canoa. Crocodilos não são tão grandes e não existem hipopótamos naquela área. Infelizmente ele não fez nenhum registro fotográfico.
Existem outros registros parecidos de exploradores que visitaram a região em busca do animal misterioso. Em 1981, o americano Herman Regusters, disse tê-lo visto saindo da água a cerca de 30 metros de seu bote inflável. Dois anos depois, foi a vez do biólogo congolês, Marcelino Agnagna ter encontrado com esse gigantesco ser no Lago Tele. Embora tivesse levado uma câmera Super 8 as lentes encharcadas não possibilitam uma imagem bem definida.
William J. Gibbons foi para o Congo pela primeira vez em 1985. Em 1992 tentou encontrar algo no inexplorado rio Bai, mas novamente voltou apenas com relatos dos habitantes nativos. Dois anos depois, com a guerra civil ocorrendo no Congo, foi para o sul de Camarões, na região da fronteira com o Congo.
Repetiu a investida em 2000, onde entrou em contato com os pigmeus do povo Baka. Eles afirmam avistar com certa frequência um animal com as mesmas características. Os pigmeus acrescentam à descrição uma série de estruturas dérmicas ao longo do pescoço, costas e cauda. Esta é uma característica dos dinossauros saurópodes.   Em fevereiro de 2002, Gibbons fez uma nova expedição, mas a estação das secas tornou quase impossível navegar naqueles rios e pântanos. Em sua 5ª expedição ele afirma estar mais confiante que nunca que conseguirá filmar o Mokele-mbembe.
Stephen McCullah afirma ser um adepto da criptozoologia, ramo da biologia que busca animais desconhecidos. Ele também está em busca do Mokele-mbembe este ano. Mas com uma ambição maior. Ele não pretende fotografar ou filmar, quer capturar vivo um desses animais para que possa ser examinado e, quem sabe, comprovado que se tratá de um dinossauro.
Aos que podem ver nesses esforços uma tentativa de se provar que uma lenda é real, basta lembrar que o Mokele-mbembe já foi procurado por vários programas de TV que mostram pesquisas no mundo animal. Desde canais de menor expressão da França, do Japão e outros países, até os conceituados como National Geographic e o History Channel. Muitos deles podem ser encontrados na internet. Com informações de Creation e ICR.

PM de Brasília vai poder estudar Bíblia durante trabalho

PMs selecionados para "Tropa de eleitos" terão aulas sobre como criar filhos, educação financeira e papéis do homem e da mulher, tudo com base nos princípios bíblicos

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Mão folheia a Bíblia
Cursos oferecidos pela PM do Distrito Federal em parceria com a Universidade da Família vão aplicar conceitos bíblicos nos relacionamentos familiares dos policiais
São Paulo - A polícia militar do Distrito Federal (PMDF) lançou um polêmico programa educacional para os membros da corporação. Chamado "Programa de Educação Moral", o curso aborda assuntos familiares como casamento, filhos e educação financeira.
Temas comuns e que, por fazerem parte do dia-a-dia dos policiais, seriam perfeitamente normais de serem tratados - se não fosse pelo detalhe de serem oferecidos em parceria com a Universidade da Família, instituição que oferece cursos com base bíblica. 
Segundo nota no próprio site da PMDF, um dos objetivos da parceria com a Universidade é o de aplicar princípios bíblicos na educação financeira e no relacionamento familiar dos policiais militares. O curso é coordenado Capelania Militar Evangélica.
A "tropa de eleitos", como foram nomeados os policiais participantes, foi liberada do trabalho durante as aulas - que têm duas horas de duração e acontecem uma vez por semana, por 3 meses. O curso e o material didático não tem custo nenhum para o policial. 
São cinco cursos, que já tem mais de 150 inscritos: Como criar seus filhos, Homem ao Máximo, Mulher Única, Aliança e Como chegar ao fim do mês (curso de educação financeira). 
À Folha de S. Paulo, a PM afirmou que o curso tem respaldo na lei e não fere o Estado laico. 
"A ação da Capelania Militar da PMDF não implica que um policial militar seja liberado de trabalhar para fazer cursos de qualquer religião. O Programa é institucional, não é de uma religião", disse a PM em nota enviada à Folha.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

01/06/2013 08h00 - Atualizado em 01/06/2013 08h00
Grupo religioso tenta criar parque temático bíblico com Arca de Noé
Projeto de criacionistas nos EUA é orçado em mais de R$ 300 milhões.
Eles precisam arrecadar ao menos R$ 50 milhões para iniciar construção.
Da Reuters
Projeto do parque temático "Ark Encounter", com uma grande arca no fundo
(Foto: REUTERS/Answers in Genesis)
Um grupo religioso dos Estados Unidos corre contra o tempo tentando arrecadar dinheiro para construir um parque temático bíblico estrelado por uma grande Arca de Noé.
Idealizado pelo “Answers in Genesis” – um ministério cristão fundado pelo criacionista Ken Ham –,  o “Ark Encounter” (Encontro da Arca) estava previsto para ser inaugurado na primavera de 2014 no estado do Kentucky, mas ainda não saiu do papel.
Projeto mostra como ficaria o parque
(Foto: REUTERS/Answers in Genesis)
Isso porque até agora não foram arrecadadas doações privadas suficientes para iniciar a construção.
De acordo com o co-fundador e vice-presidente do parque, Michael Zovath, o projeto já tem US$ 12,3 milhões (mais de R$ 26 milhões) em mãos e outros US$ 12,7 milhões (mais de R$ 27 milhões) em doações previstas, mas faltam mais US$ 23 milhões (quase R$ 50 milhões) para que possa ser iniciada a construção da arca.
Zovath não sabe quando isso vai ser possível. O problema é que o projeto ganhou o direito ao abatimento de até 25% do seu valor em impostos como parte de uma medida de incentivo ao turismo do Kentucky, mas esse direito expira em maio de 2014.
O parque completo está orçado em US$ 150 milhões (cerca de R$ 321 milhões). Além da arca de 150 metros de comprimento, a ideia é que ele tenha outras atrações ligadas ao Antigo Testamento, incluindo a Torre de Babel e um brinquedo temático das 10 Pragas do Egito.
Apesar dessa incerteza, os planos de construir o “Ark Encounter” continuam.
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De mil a 2 mil casais de animais
O “Answers in Genesis” também é responsável por criar o Museu da Criação, na cidade de Petersburg. O museu, que foi muito criticado por educadores e cientistas, argumenta que a Terra tem cerca de 6 mil anos de idade e foi criada por Deus em seis dias de 24 horas, com dinossauros existindo ao mesmo tempo que humanos.
Essas explicações são contrárias ao consenso científico, que afirma que o planeta foi formado 4,5 bilhões de anos atrás. O grupo rejeita a Teoria da Evolução e explica fenômenos como o Grand Canyon como uma consequência do dilúvio.
Sobre o parque temático, Patrick Marsh, diretor de design do empreendimento, afirma que a ideia é apresentar o que a Bíblia tem a dizer e mostrar o quão plausível é. “Isso foi uma parte real da história. Não é apenas uma lenda”, afirma.
A Bíblia não dá muitos detalhes sobre como a arca foi construída, portanto foi preciso especular. A réplica do parque será feita com uma mistura de madeiras diferentes.
Outra grande questão é como Noé conseguiu fazer caber casais de todos os animais da Terra em um barco com metade do tamanho de um transatlântico de cruzeiro atual.
Cientistas catalogaram 1,3 milhões de espécies de animais, mas os idealizadores do “Ark Encounter” calculam que Noé pode ter abrigado de mil a 2 mil pares para representar todos os “tipos” de animal, como a Bíblia coloca.
Sobre animais grandes como os dinossauros, Marsh diz que Noé pode ter levado filhotes ou ovos, para economizar espaço.
O designer também quer mostrar como os dejetos dos animais podem ter sido jogados fora da arca por meio de sistemas mecânicos e como a entrada de ar fresco nela pode ter sido mantida.
Apesar de o objetivo do parque ser ensinar que a história de Noé foi verdadeira, o empreendimento também tem fins de lucro e se inspira em parques temáticos não religiosos.
Na exposição sobre a sociedade pré-dilúvio que Deus queria destruir, por exemplo, o plano é ter um templo com cerimônias pagãs representadas ao estilo “Disney”.
"Queremos que todos se divirtam, comprem souvenirs e passem um ótimo momento aqui”, diz Marsh.

De Bíblia a Pedra da Morte: confira projetos curiosos que podem virar leis


atualizado em 24 de Junho de 2013 às 09h28

Há milhares de propostas esperando aprovação no Legislativo brasileiro

Só na Câmara, em Brasília, são 513 deputados. Somem-se a eles os 81 senadores, mais os deputados estaduais (94 só em São Paulo) e os milhares de vereadores espalhados em cada um dos 5.570 municípios brasileiros e assim é possível ter uma ideia do número de projetos de lei que vagam pelo Legislativo em busca de aprovação.
Nesse emaranhado de possíveis futuras leis, o Terra destacou 10 que, muito provavelmente, teriam um impacto pequeno na vida do brasileiro, como um memorial ao chimarrão em Porto Alegre. Para a cientista política Ana Simão, este tipo de projeto costuma não ter compromisso partidário. "Agrada apenas a um grupo pequeno de pessoas e tem características provincianas", diz.
De Bíblia obrigatória nas bibliotecas públicas a droga que pode ficar conhecida como Pedra da Morte, confira no infográfico abaixo 10 projetos curiosos que podem virar leis no Brasil.




sábado, 15 de junho de 2013

Jesus é Deus?

Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.
A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.
Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.
Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.
Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais?
Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.
Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?

Grande professor de moral?

Mesmo os membros de outras religiões acreditam que Jesus foi um grande professor de moral. O líder indiano Mahatma Gandhi falava muito bem sobre a integridade e as palavras sábias de Jesus.[1]
Da mesma forma, o estudioso judeu Joseph Klausner escreveu, “Admite-se mundialmente… que Cristo ensinou a ética mais pura e sublime… que joga nas sombras os preceitos e as máximas morais dos mais sábios homens da antiguidade.”[2]
O Sermão do Monte de Jesus foi considerado o maior de todos os ensinamentos sobre ética humana já feito por uma pessoa. De fato, muito do que conhecemos atualmente como “direitos iguais” é resultado dos ensinamentos de Jesus. O historicista Will Durant, que não é cristão, disse a respeito de Jesus: “Ele viveu e lutou persistentemente por ‘direitos iguais’, e nos tempos modernos teria sido mandado para a Sibéria. ‘O maior dentre vós será vosso servo’ é a inversão de toda a sabedoria política, de toda a sanidade.”[3]
Muitos, como Gandhi, tentaram separar os ensinamentos de Jesus sobre ética de suas afirmações a respeito de si mesmo, acreditando que ele era simplesmente um grande homem que ensinava grandes princípios morais. Essa foi a abordagem de um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, o presidente Thomas Jefferson, que editou uma cópia do Novo Testamento retirando as partes que considerava que se referiam à divindade de Jesus e deixando as partes a respeito do ensinamento morais e éticos.[4]Jefferson carregava consigo essa versão editada do Novo Testamento, reverenciando Jesus como o maior professor de moral de todos os tempos.
De fato, as memoráveis palavras de Jefferson na Declaração de Independência tiveram como base os ensinamentos de Jesus de que toda pessoa é de imensa e igual importância perante Deus, independente de sexo, raça ou status social. O famoso documento diz: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis…”.
Mas Jefferson não respondeu uma pergunta: Se Jesus afirmou incorretamente ser Deus, ele não poderia ter sido um bom professor de moral. No entanto, Jesus de fato afirmou sua divindade? Antes de observarmos o que Jesus afirmou, precisamos analisar a possibilidade de ele ter sido simplesmente um grande líder religioso.

 

Grande líder religioso?

Surpreendentemente, Jesus jamais afirmou ser um líder religioso. Ele nunca se envolveu com políticas religiosas ou promoveu agressivamente suas causas, além de atuar quase sempre fora de locais religiosos.
Ao comparar Jesus com outros grandes líderes religiosos, uma notável distinção aparece. Ravi Zacharias, que cresceu na cultura hindu, estudou religiões do mundo todo e notou uma diferença fundamental entre Jesus Cristo e os criadores de outras grandes religiões.
“Em todos esses, existe uma instrução, um modo de viver. Não é Zaratustra quem você consulta, é Zaratustra quem você escuta. Não é Buda que o liberta, são as Nobres Verdades que o instruem. Não é Maomé que o transforma, é a beleza do Corão que o lisonjeia. No entanto, Jesus são somente ensinou ou expôs sua mensagem. Ele era a sua própria mensagem”.[5]
A verdade na afirmação de Zacharias é ressaltada pelas diversas vezes nos Evangelhos em que os ensinamentos de Jesus foram simplesmente “Venha a mim”, “Siga-me” ou “Obedeça-me”. Além disso, Jesus deixou claro que sua principal missão era perdoar os pecados, algo que somente Deus poderia fazer.
Em As maiores religiões do mundo, Huston Smith apontou: “Somente duas pessoas surpreenderam tanto seus contemporâneos a ponto de provocarem a pergunta ‘O que é ele?’ em vez de ‘Quem é ele?’. Essas duas pessoas foram Jesus e Buda. As respostas de Jesus e Buda para essa pergunta foram exatamente opostas. Buda disse claramente que ele era um simples mortal, e não um deus, quase que como se estivesse prevendo futuras tentativas de adoração. Jesus, por outro lado, afirmou… ser divino.”[6]
E isso nos leva à questão do que Jesus realmente afirmou sobre si mesmo: Jesus afirmou ser divino?

Jesus afirmou ser Deus?

Então o que convence muitos estudiosos de que Jesus afirmou ser Deus? O autor John Piper explica que Jesus reivindicou poderes que pertenciam exclusivamente a Deus.
“… os amigos e inimigos de Jesus ficavam espantados constantemente com suas palavras e ações. Ao andar pelas estradas, aparentando ser uma pessoa qualquer, ele virava e dizia coisas como “Antes de Abraão nascer, Eu Sou” ou “Quem me vê, vê o Pai”. Ou, com muita calma, depois de ser acusado de blasfêmia, ele dizia: ‘O Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados’. Para os mortos ele simplesmente dizia ‘Apareçam’ ou ‘Ergam-se’. E eles obedeciam. Para as tempestades ele dizia ‘Acalmem-se’. E para um pedaço de pão ele dizia ‘Transforme-se em mil refeições’. E tudo acontecia imediatamente”.[7]
Mas o que Jesus realmente queria dizer com tais afirmações? É possível que Jesus tenha sido meramente um profeta como Moisés, Elias ou Daniel? Mesmo uma leitura superficial dos Evangelhos nos mostra que Jesus afirmou ser mais do que um profeta. Nenhum outro profeta fez afirmações desse tipo sobre si mesmo, de fato nenhum outro profeta jamais se colocou no lugar de Deus.
Alguns dizem que Jesus jamais disse explicitamente “Eu sou Deus”. É verdade que ele jamais disse exatamente as palavras “Eu sou Deus”. No entanto, Jesus também nunca disse explicitamente “Eu sou um homem” ou “Eu sou um profeta”. Ainda assim, Jesus foi sem dúvida humano, e seus seguidores o consideravam um profeta como Moisés ou Elias. Assim, não podemos rejeitar o fato de que Jesus era uma divindade somente pelo fato dele não ter dito exatamente essas palavras, assim como não podemos dizer que ele não era um profeta.
De fato, as afirmações de Jesus sobre si mesmo contradizem a noção de que ele era simplesmente um grande homem ou um profeta. Em mais de uma ocasião, Jesus chamou a si mesmo de Filho de Deus. Quando questionado se acreditava na possibilidade de Jesus ter sido o Filho de Deus, o vocalista da banda U2, Bono, respondeu:
“Não, não é improvável para mim. Veja bem, a resposta secular para a história de Cristo é sempre esta: ele era um grande profeta, claramente uma pessoa muito interessante e com muitas coisas a dizer, assim como outros grandes profetas como Elias, Maomé, Buda ou Confúcio. Porém na verdade Cristo não deixava você fazer isso. Ele não o isentava das responsabilidades. Cristo dizia: ‘Não, não estou dizendo que sou um professor, não me chame de professor. Não estou dizendo que sou um profeta. … Estou dizendo que sou a encarnação de Deus’. E as pessoas dizem: Não, não, por favor, seja apenas um profeta. Um profeta nós podemos aceitar.”[8]
Antes de analisarmos as afirmações de Jesus, é importante entendermos que essas afirmações foram feitas no contexto da crença judaica em um único Deus (monoteísmo). Nenhum Judeu fiel acreditaria em mais de um único Deus. E Jesus acreditava no Deus único, orando para seu Pai como “o único Deus verdadeiro”.[9]
Mas na mesma oração, Jesus falou sobre ter sempre existido com seu Pai. E quando Filipe pediu a Jesus para que ele lhe mostrasse o Pai, Jesus disse: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai.”[10] Assim a pergunta é: “Jesus afirmava ser o Deus hebraico que criou o universo?

Jesus afirmou ser o Deus de Abraão e Moisés?

Jesus continuamente fazia referência a si mesmo de formas que confundiam seus ouvintes. Como aponta Piper, Jesus fez uma afirmação audaciosa, “Antes de Abraão nascer, EU SOU.”[11] Ele falou a Marta e a outros ao seu redor: “EU SOU a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.”[12] Da mesma forma, Jesus fazia afirmações como, “EU SOU a luz do mundo”[13], “EU SOU o único caminho para Deus”[14] ou “EU SOU a ‘verdade’[15]. Essas e muitas outras de suas afirmações começavam coma as palavras sagradas para Deus, “EU SOU” (ego eimi).[16] O que Jesus quis dizer com tais afirmações e qual é a importância do termo “EU SOU”?
Mais uma vez, precisamos voltar ao contexto. Nas Escrituras Hebraicas, quando Moisés perguntou a Deus Seu nome na sarça ardente, Deus respondeu: “EU SOU”. Ele estava revelando a Moisés que Ele era o único Deus atemporal e que sempre existiu. Incrivelmente, Jesus estava usando essas palavras sagradas para descrever a si mesmo. A questão é: “Por que”?
Desde os tempos de Moisés, nenhum praticante do judaísmo jamais se referiria a si mesmo ou a qualquer outra pessoa usando “EU SOU”. Com resultado, as afirmações de “EU SOU” de Jesus enfurecerem os líderes judaicos. Certa vez, por exemplo, alguns líderes explicaram a Jesus por que estavam tentando matá-lo: “Porque você é um simples homem e se apresenta como Deus”.[17]
O uso do nome de Deus por parte de Jesus deixou os líderes religiosos muito enfurecidos. A questão é que esses estudiosos do Antigo Testamento sabiam exatamente o que ele estava dizendo: ele afirmava ser Deus, o Criador do universo. Somente essa afirmação poderia ter resultado na acusação de blasfêmia. Ao ler o texto, é claro entender que Jesus afirmava ser Deus, não simplesmente por suas palavras, mas também pelas reações a essas palavras.
C.S. Lewis inicialmente considerava Jesus um mito. Porém esse gênio da literatura, que conheci os mitos muito bem, chegou à conclusão de que Jesus tinha de ter sido uma pessoa real. Além disso, conforme Lewis investigava as evidências sobre Jesus, ele se convenceu que Jesus não somente era real, mas também era diferente de qualquer outro homem da história. Lewis escreveu:
“E aí que vem o verdadeiro choque. Entre esses judeus, de repente surge um homem que começa a falar como se Ele fosse Deus. Ele diz perdoar os pecados. Ele diz que Ele sempre existiu. Ele diz que Ele está vindo para julgar o mundo no final dos tempos”.[18]
Para Lewis, as afirmações de Jesus eram simplesmente muito radicais e profundas para terem sido feitas por um simples professor ou líder religioso.

Que tipo de Deus?

Alguns dizem que Jesus afirmava ser apenas uma parte de Deus. Porém a ideia de que todos nós fazemos parte de Deus e de que dentro de nós está a semente da divindade simplesmente não é um sentido possível para as palavras e ações de Jesus. Tais pensamentos são revisionistas e não condizem com seus ensinamentos, suas crenças e com o entendimento de seus ensinamentos por parte de seus discípulos.
Jesus ensinou que ele era Deus do modo que os judeus entendiam Deus e que as Escrituras Hebraicas retratavam Deus, e não do modo que o movimento da Nova Era entendia Deus. Nem Jesus nem seu público conheciam Star Wars, então quando falavam de Deus, eles não estavam falando de forças cósmicas. Trata-se simplesmente de uma má história para redefinir o que Jesus queria dizer com o conceito de Deus.
Lewis explica:
Vamos esclarecer isso. Entre panteístas, como os indianos, qualquer pessoa poderia dizer que é parte de Deus, ou um com Deus… Porém este homem, por ser judeu, não poderia dizer que era esse tipo de Deus. Deus, em seu idioma, significava Estar fora do mundo, aquele que criou o mundo e era infinitamente diferente de qualquer outra coisa. Ao entender isso, você verá que o que esse homem disse, de forma muito simples, foi a coisa mais chocante jamais dita por um homem.[19]
Com certeza existem aqueles que aceitam Jesus como um grande professor, porém ainda recusam chamá-lo de Deus. Como deísta, sabemos que Thomas Jefferson não tinha problemas para aceitar os ensinamentos morais e éticos de Jesus e ao mesmo tempo rejeitar sua divindade.[20] Porém como já dito, se Jesus não era quem afirmava ser, então é preciso analisar outras possibilidades, nenhuma das quais faria dele um grande professor moral. Lewis disse: “Estou tentando impedir que qualquer um diga a coisa mais insensata, que as pessoas dizem frequentemente, sobre Ele: ‘Aceito Jesus como um grande professor moral, porém não aceito as afirmações de que ele era Deus’. É exatamente isso que não podemos dizer”.[21]
Em sua missão em busca da verdade, Lewis sabia que não era possível aceitar as duas identidades de Jesus. Ou Jesus era quem ele afirmava ser, a encarnação de Deus, ou suas afirmações eram falas. Se fossem falsas, Jesus não poderia ter sido um grande professor moral. Ele estaria mentindo de propósito ou teria sido um lunático com um complexo de Deus.

Jesus poderia estar mentindo?

Mesmos os maiores críticos de Jesus raramente o chamaram de mentiroso. Essa classificação não é compatível com os grandes ensinamentos sobre moral e ética de Jesus. Mas se Jesus não era quem afirmava ser, devemos pensar na possibilidade de que ele estava intencionalmente enganando a todos.
Uma das mais conhecidas e influentes obras políticas de todos os tempos foi escrita por Nicolau Maquiavel em 1532. Eu seu clássico, O príncipe, Maquiavel exalta o poder, o sucesso, a imagem e a eficiência acima da lealdade, da fé e da honestidade. De acordo com Maquiavel, não há problemas em mentir quando isso visa um fim político.
Poderia Jesus Cristo ter construído todo seu império com base em uma mentira simplesmente para obter poder, fama ou sucesso? De fato, os inimigos judeus de Jesus constantemente tentavam o expor como uma fraude ou um mentiroso. Eles o bombardeavam de perguntas, tentando fazer com que ele cometesse erros ou se contradissesse. Ainda assim, as respostas de Jesus eram de uma incrível consistência.
Assim, a questão que temos que fazer é: o que poderia motivar Jesus a tornar toda sua vida uma mentira? Ele ensinava que Deus não aceitava mentiras e hipocrisia, assim ele não poderia estar fazendo isso para agradar ao seu Pai. Ele certamente não mentiu em benefício de seus seguidores, uma vez todos, com exceção de um, foram martirizados em vez de renunciar seu Senhor (consulte “Os apóstolos acreditavam que Jesus era Deus?”  Assim, nos restam apenas duas possíveis explicações, ambas as quais são problemáticas.

Benefício

Muitas pessoas mentiram em prol de ganhos pessoais. De fato, a motivação da maioria das mentiras é o benefício que as pessoas veem nelas. O que Jesus poderia querer ganhar ao mentir sobre sua identidade? A resposta mais óbvia seria o poder. Se as pessoas acreditassem que ele era Deus, ele teria um poder imenso (é por isso que muitos líderes antigos, como os imperadores romanos, afirmavam ser de origem divina).
O problema dessa explicação é que Jesus evitava qualquer tentativa de ser colocado no poder, em vez de castigar aqueles que abusam de tal poder e vivem suas vidas em busca dele. Além disso, ele estendia suas mãos para os rejeitados (prostitutas e leprosos), aqueles sem poder, criando uma rede de pessoas cuja influência era menor do que zero. De uma maneira que só pode ser descrita como bizarra, tudo aquilo que Jesus fez e disse ia em direção complemente oposta ao poder.
Se a motivação de Jesus era o poder, ele aparentemente teria evitado a cruz a todo custo. Ainda assim, em diversas ocasiões, ele disse a seus discípulos que a cruz era seu destino e sua missão. Como morrer em uma cruz romana poderia conceder poder a alguém?
A morte, obviamente, trás a devida atenção a qualquer coisa. E enquanto muitos mártires morreram em prol das causas que acreditavam, poucos estiverem dispostos a morrer por mentiras conhecidas. Com certeza todas as esperanças de ganhos pessoais de Jesus teriam acabado na cruz. Ainda assim, até seu último suspiro, ele não abriu mão de afirmar que era o único Filho de Deus. O estudioso do Novo Testamente, J. I. Packer, aponta que este título expressa a divindade pessoal de Jesus.[22]

Um legado

Então se Jesus não mentia em benefício próprio, talvez suas afirmações radicais fossem falsas a fim de deixar um legado. Porém a possibilidade de ser espancado e pregado em uma cruz teria rapidamente acabado com o entusiasmo da grande maioria das pessoas.
Aqui está outro fato assombroso. Se Jesus tivesse simplesmente rejeitado a afirmação de ser Filho de Deus, ele jamais teria sido condenado. Foi sua afirmação de ser Deus e sua relutância a rejeitá-la que fizeram com que ele fosse crucificado.
Se aumentar sua credibilidade e reputação histórica foi o que motivou Jesus a mentir, é preciso explicar como um filho de carpinteiro, proveniente de um pobre vilarejo da Judéia, pode ter previsto os eventos futuros que tornariam seu nome tão conhecido e importante no mundo todo. Como ele poderia saber que sua mensagem sobreviveria? Os discípulos de Jesus tinham fugido e Pedro o negou, o que não é exatamente a melhor ideia para deixar um legado religioso.
Os historicistas acreditam que Jesus mentiu? Estudiosos analisaram a vida e as palavras de Jesus para descobrir se há qualquer evidência de falhas em sua personalidade moral. De fato, mesmo os maiores céticos ficam espantados com a pureza ética e moral de Jesus.
De acordo com o historicista Philip Schaff, não há evidências, tanto na história da igreja quanto na história secular, de que Jesus tenha mentido sobre qualquer coisa. Schaff argumentou: “Como, em nome da lógica, senso comum e experiência, um homem enganador, egoísta e depravado poderia ter inventado e mantido de forma consistente, do início ao fim, a personalidade mais pura e nobre da história, com o mais perfeito ar de verdade e realidade?”[23]
Aceitar a possibilidade de que Jesus era um mentiroso iria em direção oposta a tudo aquilo em prol de que Jesus ensinou, viveu e morreu. Para a maioria dos estudiosos, essa opção simplesmente não faz sentido. Ainda assim, para negar as afirmações de Jesus, é preciso uma explicação. E se as afirmações de Jesus não são verdadeiras, e ele não estava mentindo, a única opção restante é de que ele estava enganando a si mesmo.

Jesus poderia estar enganando a si mesmo?

Albert Schweitzer, ganhador do Prêmio Nobel em 1952 por seus trabalhos humanitários, tinha suas próprias ideias sobre Jesus. Schweitzer chegou à conclusão de que a insanidade era a base das afirmações de Jesus de ser Deus. Em outras palavras, Jesus estava errado em suas afirmações, porém ele não mentiu intencionalmente. De acordo a teoria de Schweitzer, Jesus estava iludido de forma a acreditar que ele era o Messias.
Lewis avaliou cuidadosamente essa possibilidade. Ele deduziu que se as afirmações de Jesus não fossem verdadeiras, então ele era louco. Lewis argumenta que alguém que afirmou ser Deus não seria um grande professor moral. “Ou ele seria um lunático do mesmo nível de uma pessoa que diz ser um ovo cozido ou seria o Diabo do Inferno”.[24]
A maioria das pessoas que estudou a vida e as palavras de Jesus o reconhece como uma pessoa extremamente racional. Embora sua vida tenha sido permeada de imoralidade e ceticismo pessoal, o renomado filósofo francês Jean-Jacques Rousseau (1712–78) reconheceu a personalidade elevada e a presença de espírito de Jesus, declarando: “Quando Platão descreveu seu homem justo imaginário… ele descrever exatamente a personalidade de Cristo. … Se a vida e a morte de Sócrates são as de um filósofo, a vida e a morte de Jesus Cristo são as de um Deus”.[25]
Bono conclui que “louco” é a última coisa que alguém pode pensar de Jesus.
“Assim o que lhe resta é que Cristo era quem Ele dizia ser ou era totalmente louco. E quando digo louco, digo louco como Charles Manson… Eu não estou brincando. A ideia de que toda a história da civilização em mais da metade do planeta foi completamente alterada por um lunático, para mim isso não pode ser verdade…”[26]
Então, Jesus era um mentiroso ou um lunático, ou era o Filho de Deus? Será que Jefferson estava certo ao classificar Jesus como “somente um professor moral”, negando sua divindade? É interessante que o público de Jesus, tanto crentes como inimigos, nunca o consideraram como um simples professor moral. Jesus causou três reações principais nas pessoas com que teve contato: ódio, terror ou adoração.
As afirmações de Jesus Cristo nos forçam a escolher. Como disse Lewis, nós não podemos categorizar Jesus simplesmente como um grande líder religioso ou um grande professor moral. O ex-cético nos desafia a nos decidir a respeito de Jesus, dizendo:
“Você precisa se decidir. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ao algo ainda pior. Você pode calá-lo por Ele ser um louco, você pode cuspir Nele e matá-lo como um demônio ou ajoelhar-se perante Ele e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não vamos considerar besteiras arrogantes dizendo que Ele era um grande professor moral. Ele não nos deu essa possibilidade. Não era esse seu objetivo”.[27]
Em Cristianismo Puro e Simples, Lewis explora diversas possibilidades a respeito da identidade de Jesus, concluindo que ele é exatamente quem ele afirmava ser. Sua análise cuidadosa da vida e das palavras de Jesus levou esse grande gênio da literatura a renunciar seu o ateísmo e se tornar um Cristão comprometido.
A grande questão da história da humanidade é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”? Bono, Lewis e muitos outros chegaram à conclusão de que Deus visitou a terra em forma humana. Mas se isso é verdade, nos esperaríamos que ele estivesse vivo atualmente. E é exatamente isso seus seguidores acreditam.

Jesus voltou mesmo dos mortos?

As testemunhas de Jesus Cristo realmente falaram e agiram como se acreditassem que ele fisicamente se ergueu dentre os mortos após sua crucificação. Se eles estivessem errados, o cristianismo teria se baseado em uma mentira. Mas se estivessem certos, tal milagre confirmaria tudo o que Jesus disse sobre Deus, sobre si mesmo e sobre nós.
Devemos então aceitar a ressurreição de Jesus Cristo somente pela fé ou existe uma evidência histórica sólida? Muitos céticos começaram investigações sobre os registros históricos para provar que os registros da ressurreição são falsos. O que eles descobriram?

Jesus disse o que acontece após a morte?

Se Jesus realmente voltou dos mortos, ele deve saber o que está do outro lado. O que Jesus disse sobre o significado da vida e sobre nosso futuro? Existem vários caminhos para Deus ou Jesus afirmou ser o único? Leia as respostas iniciais em “Por que Jesus?”

Jesus pode trazer significado para a vida?

Jesus pode responder as grandes questões da vida: “Quem sou eu?” “Por que estou aqui?” E, “Para onde estou indo?” Jesus fez declarações sobre a vida e o nosso propósito aqui na Terra que precisam ser analisadas antes de o ignorarmos como indiferente ou impotente. Este artigo, “Por que Jesus”, analisa o mistério de por que Jesus veio para a Terra e o que isso significa para nós.
Fonte: http://y-jesus.org/portuguese/wwrj/3-jesus-e-deus/10/